O hospital de Angra promoveu um curso de Suporte Básico de Vida. Desta vez a acção não se dirigiu apenas a profissionais de saúde, chegou também aos cidadãos.É que, em situações de emergência se houver alguém no local que saiba como proceder, podem salvar-se muitas vidas.
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Cientificamente, as contas estão feitas. Uma pessoa que sofra de paragem cardíaca e respiratória ao fim de 3 a 5 minutos corre o risco de lesões cerebrais graves e a partir dos 10 minutos há poucas probabilidades de recuperação.
É pois importante que no local haja alguém que saiba as técnicas de suporte de vida.
Sem essa ajuda imediata de pouco servem os hospitais com os mais sofisticados equipamentos ou ambulâncias medicalizadas.
Por isso se considera importante que não só os profissionais de saúde, mas também os cidadãos saibam o mínimo das técnicas de suporte de vida.
Em declarações à comunicação social, Leonor Bettencourt, Directora Clínica do hospital de Angra, que dinamizou esta acção, lembrou que a maior parte das paragens cardio-respiratórias não acontece em meio hospitalar, junto de profissionais de saúde, mas sim em casa ou na via pública e portanto, todos nós, como cidadãos, temos a responsabilidade de saber actuar perante essa vítima.
